Trabalho Premiado
Memória Ancestral
Série – fotocolagem, fotoarquivo e fitotipia
Busco instigar o imaginário e nessa fluidez me reconectar com os que antecedem e ressignificar as minhas dores. Investigo as minhas origens através da fotografia e colagem a partir do deslocamento de imagens. Desde pequena me deixei guiar pela imaginação como rota de fuga e criação de outros lugares. Os saberes ancestrais estão entranhados nos processos errantes artísticos como poética de recriação de mundo.
Laíza Ferreira
Nasceu em Ananindeua, em 1988. Vive e trabalha em Natal, Brasil.. Estuda Licenciatura em Artes Visuais na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). A artista parte da ficção, temporalidades não-lineares, memórias ancestrais e recriação de mundos através de fragmentos imagéticos ressignificados. Utilizando a colagem de fotografias, analógica ou digitalmente, apropria-se de imagens encontradas em arquivos pessoais, garimpos e sites de busca para a criação e reconexão de memórias ancestrais, num processo de decolonização da imagem, do olhar e linguagem fotográfica. A carga simbólica de retratos de diversos povos e etnias, paisagens e elementos astronômicos mesclam-se a resíduos, vestígios, pixels e granulações de arquivos de diferentes resoluções. Possui trabalhos expostos em meios físicos e digitais no Brasil, Colômbia e Espanha e em 2020, foi ganhadora do Prêmio Margem Fotografia Potiguar.
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