CURSO ONLINE :
A OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE ARTE CONTEMPORÂNEA POR ARTISTAS INDÍGENAS

Sobre o curso

“A ocupação de espaços de arte contemporânea por artistas indígenas”, terão as aulas baseadas em diversas questões sobre o tema:

  • Como compreender este fortalecimento de artistas indígenas e sua relação com a formação da sua própria identidade?
  • Como o indígena vem se apropriando das linguagens midiáticas e as múltiplas plataformas para se expressarem se afirmando enquanto sujeitos de criação de uma arte contemporânea no país?
  • Como estes artistas têm construído as suas redes de afeto, de articulação e de construções coletivas?
  • Como o protagonismo desses povos pode contribuir para uma arte contemporânea despida de estereótipos acerca do que seria o sujeito indígena fazendo arte?

As aulas serão conduzidas pela artivista visual e curadora autônoma, Moara Tupinambá.

 

Sobre quem irá conduzir

Moara Tupinambá é artivista visual e curadora autônoma, natural de Maery do Pará (Belém do Pará). Faz parte do movimento Levante Tupinambá de Maery. É tupinambá, de origem da região do Baixo Tapajós, a família materna vem da Vila de Boim/Rio Tapajós e a paterna da comunidade rural de Cucurunã/Santarém. Atualmente faz parte do coletivo amazônida MAR, do Colabirinto e da associação multiétnica Wyka Kwara. É artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura, performances. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Atualmente está participando com o “Museu da Silva” na 30 edição do Programa de Exposições CCSP Mostra de 2020. Participou, com Janaú, da Bienal “Nirin” em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) – São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói – Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.

 

Programa

22.02 – Aula 1 – A violação contra os povos indígenas. A constituição Brasileira e os Direitos dos Povos Indígenas

01.03 – Aula 2 – A Convenção 169 da OIT e os Direitos dos Povos Indígenas. A declaração universal dos Direitos dos povos indígenas.

08.03 – Aula 3 – Quem são os povos e as línguas indígenas do Brasil?

15.03 – Aula 4 – Retomada e emergência étnica dos povos indígenas (Recorte Tapajós)

O Direito à Memória, a história familiar e pertencimento.

22.03 – Aula 5 – Artesanato, criatividades indígenas e artistas indígenas em evidência no cenário atual brasileiro

O que vai aprender neste curso?

  1. Contextualizar historicamente o sujeito indígena no país;
  2. 2. Refletir sobre a identidade indígena, sobre conceitos de retomada, emergências étnicas e direito à memória indígena à luz do artista indígena contemporâneo;
  3. 3. Analisar produções artísticas de artista indígenas contemporâneos;
  4. A partir da apresentação de casos selecionados, analisar a apropriação indígena de múltiplas plataformas de comunicação artística indicadora da tradução dos seus

pensamentos/cosmologias;

 

Para quem é esse encontro?

Estudantes, pesquisadores, professores e interessados no assunto.

Materiais: lápis, canetas e papéis

 

INFORMAÇÕES:

Datas: 08, 15, 22 e 29 de março e 05 de abril, segundas-feiras.

Horário: das 19h às 21h.

Local: Online por meio da plataforma ZOOM, que será disponibilizada um dia anterior a aula

O conteúdo será gravado e poderá ser enviado posteriormente para quem eventualmente perder algum encontro.

Investimento: R$ 250

Vagas limitadas – Oferecemos certificados

Inscrições pelo site www.sympla.com.br/adelina 

 

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